quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Profissão de Fé

Ser soldado da PE é ter uma profissão de fé. A grande maioria dos militares da PE, quando ingressam na carreira, não são levados por nenhum outro motivo que não o de servir à pátria. Os vínculos que os prendem ao seu país e à sua gente são de tamanha profundidade que, para eles, o ato de ser soldado da PE vai muito além de simplesmente vestir uma farda e cumprir com as obrigações decorrentes da vida na caserna. 

O soldado da PE tem no seu elenco de valores um profundo sentimento de interação com a pátria, que é essencialmente dinâmico e começa no compromisso de colocar todo seu potencial intelectual e físico inteiramente ao serviço dela, culminando com o juramento solene de defendê-la com o sacrifício da própria vida.
     
É uma relação muitas vezes não compreendida por outros segmentos, principalmente nos momentos de crise da nação, quando o compromisso de lealdade do soldado PE para com os destinos de sua pátria atinge a sublimação, para o bem ou para o mal de ambos. 

Engana-se quem pensa que o soldado PE, quando passa à inatividade, livra-se das servidões da sua profissão, abandona seus princípios, crenças e valores, sente-se descompromissado com o solene juramento que fez quando ainda jovem. Ao contrário, a simbologia da farda e do braçal da PE expressa no ato de servir à pátria, continua presente no seu estado de espírito, como uma segunda pele a acompanhá-lo até a morte.

Jamais um soldado da PE assistirá impassível a sua pátria ser vilipendiada e humilhada. Pois mesmo açoitado pelo tempo, carcomido pela idade, fragilizado fisicamente, mesmo sem poder expressar a sua inconformidade, ele será sempre parte do solo, dos rios, das florestas, do povo de seu país e seu coração será o primeiro e o último a chorar por ele.
   
"UMA VEZ PE, SEMPRE PE !"

Texto adaptado de Flávio Oscar Maurer