domingo, 25 de novembro de 2012

ORVIL

Livro traz versão de militares sobre ação armada da esquerda
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RICARDO BONALUME NETO
DE SÃO PAULO

"Orvil" parece nome de remédio, mas é apenas "livro" escrito ao contrário, o nome exótico pelo qual o projeto era conhecido no Exército Brasileiro para ajudar a mantê-lo secreto enquanto uma comissão o escrevia.

O livro ficou pronto em 1985, mas o então ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, e o presidente José Sarney optaram por não publicar a obra para não criar constrangimento político.

Disponível na internet há anos, agora surge a primeira edição de papel do "orvil/livro" que conta uma versão de militares do Exército sobre as "tentativas de tomada do poder" pela esquerda no Brasil.

A atual edição, da editora Schoba (R$ 72,90, já disponível nos sites das livrarias), promete ser ainda mais polêmica, embora a publicação não tenha apoio oficial das Forças Armadas.

O texto básico é o mesmo, mas há trechos novos de introdução e conclusão que remetem ao momento presente, quando existe uma Comissão da Verdade com a missão de apurar crimes cometidos por agentes estatais no regime militar.

São mais de 900 páginas detalhando miríades de ações da esquerda armada que o livro rotula de "terroristas".

Três das tentativas de tomada do poder foram "armadas", diz o livro, escrito por uma equipe do antigo Centro de Informações do Exército e assinado por dois dos organizadores, o tenente-coronel Licio Maciel e o tenente José Conegundes do Nascimento.

As três foram a Intentona Comunista de 1935, a crise que terminou no golpe de 1964 e o início da "luta armada" a partir de 1968.

A quarta continuaria em curso hoje: em vez de violência, diz o livro, as esquerdas empregam a infiltração na imprensa, nas universidades, nas instituições culturais em geral para impor suas teses, seguindo os ditames do comunista italiano Antonio Gramsci (1891-1937).

PETULÂNCIA

"Os revanchistas da esquerda que estão no poder -não satisfeitos com as graves restrições de recursos impostas às Forças Armadas e com o tratamento discriminatório dado aos militares, sob todos os aspectos, especialmente o financeiro- tiveram a petulância de criar, com o conluio de um inexpressivo Congresso, o que ousaram chamar de 'comissão da verdade'", diz o general Geraldo Luiz Nery da Silva no prefácio ao livro.

Coordenador de projetos de história oral do Exército, o general de brigada é membro da Academia de História Militar Terrestre do Brasil.

A publicação é pródiga em detalhes sobre os atentados e as tentativas de criação de "focos" de guerrilha, urbana e rural. Muitas fontes são livros e entrevistas de pessoas da esquerda. "Insuspeitos", ironizam.
Um fato que chamou a atenção dos autores é a fragmentação dos grupos de esquerda. Em vez de se unirem contra o inimigo comum, se esfacelaram numa lista interminável de organizações -e o "Orvil" cita detalhes de todas. E isso foi uma das razões do fracasso da "luta armada".

LISTA

O livro dá os nomes de todos os "terroristas" envolvidos em cada atentado, ou no planejamento deles, ou no apoio à sua logística.

A presidente Dilma Rousseff é citada três vezes no texto, numa delas dizendo que tinha sido presa.

O livro não diz em nenhum momento que as forças policiais e militares cometeram torturas (a morte de Vladimir Herzog é considerada suicídio) e diz que eleição de um general à Presidência pelo Congresso era sinal da existência do "Estado de Direito".

Reprodução
Corpos de guerrilheiros são embalados em lonas por militares, em 1972, na região próxima às margens do rio Araguaia, no estado Pará.
Corpos de guerrilheiros são embalados em lonas por militares, em 1972, na região próxima às margens do rio Araguaia, no estado Pará.

Fonte: Folha online


VISITE: http://www.averdadesufocada.com/index.php?option=com_content&task=view&id=737&Itemid=78

E faça o dowload do ORVIL.
 

domingo, 11 de novembro de 2012

Tanques de guerra - Parte 2


LEOPARD

Leopard-2 A4
Carro de combate pesado (KMW Kraus-Maffei Wegmann)

Fabricante: KMW Kraus-Maffei Wegmann - Alemanha
Tripulação: 4
Comprimento: 7.722 - Incluindo canhão: 9.668M - Largura: 3.7M - Altura: 2.48M
Peso vazio: 51000Kg. - Peso preparado para combate: 55150Kg.
Motor/potência/capacidades
Sistema de tracção:Lagartas
Motor: MTU MB 873KA 501 12cyl multifuel Potência: 1500 cv
Velocidade máxima: : 72 Km/h - Velocidade em terreno irregular: 40 Km/h
Tanque de combustível: 1200 LitrosAutonomia máxima: 550Km
60º
30º
1M
3M
1.1M


BlindagemMobilidade5
Sis. combate 2Com/electr.6
Potência de fogo contra:
Blindados 3Construções7
Pessoal3Aeronaves7


Armamento básico
- 1 x 120mm L/44 - M256 (Calibre: 120mm - Alcance estimado de 2.5Km a 3.1Km)
Sistema de radar auxiliar:




O Leopard-2 A4, é o mais numeroso de todos os carros de combate da família Leopard.
O seu desenvolvimento ocorreu em meados dos anos 80, ainda com as versões mais antigas do Leopard-2A3 em produção.

Até ao aparecimento desta versão, o Leopard-2 era apenas um carro de combate do exército alemão, mas após o seu lançamento, ele começou a transformar-se no carro de combate padrão de vários exercitos europeus.

A Holanda assinou um contrato com a Alemanha para a produção local do Leopard-2A4, tendo produzido mais de 400 exemplares.
A qualidade mais relevante do Leopard-2A4 era, segundo todos os observadores, a sua blindagem composta, que podia deter a munição de 125mm dos carros de combate russos mais modernos como o T-64, o T-72 e o T-80.

Quando a produção dos Leopard-2A4 terminou, a guerra fria também tinha terminado. Por isso, os países que tinham produzido este veículo ficaram com uma quantidade muito grande de carros de combate pesados em stock.

Além disso, quando testaram os últimos desenvolvimentos dos canhões dos carros de combate T-80, os técnicos alemães consideraram que a liga de materiais compostos utilizada, não era suficientemente poderosa, pelo que começaram a trabalhar em modificações que viriam a ser introduzidas numa versão que ficaria conhecida como Leopard-2A5.

Como as modificações não precisavam ser efectuadas em todos os tanques disponíveis, houve muitos Leopard-2A4 que ficaram disponíveis para venda ou cedência em condições especiais a outros exércitos.

Esta facilidade de acesso, permitiu a vários exércitos europeus o acesso ao carro de combate, que passou a integrar mais forças militares europeias.


O projecto MBT-70 resultou na prática na criação de dois tanques que partilharam parte das soluções estudadas por americanos e alemães. Esses tanques são o Leopard-2 e o Abrahams.





Modernizações do Leopard-2 A4
Os alemães e os holandeses utilizaram os seus Leopard-2 para os elevar ao padrão A5, mas outros países que adquiriram o modelo A4 também desenvolveram ou adquiriram kits de modernização.

A inexistência de ameaças reais, fez com que o modelo de canhão mais curto L44, fosse considerado suficiente pela maioria dos países que operam o veículo, pelo que foram desenvolvidas modernizações para o Leopard-2A4 ao nível da electrónica e ao nível da blindagem:

O primeiro modelo do Leopard-2A4, modernizado que pretendeu atingir o nível dos Leopard-2A5 e A6 foi o modelo sueco .

Leopard-2A4 «Evolution»
Considerando que o Leopard-2A4 ainda aparante ter bastente futuro, a KMW tem vindo a desenvolver várias opções de modernização para os carros de combate Leopard-2A4.
Essas viaturas são completamente revistas e recebem um torre completamente modificada embora mantenham a peça principal de 120mm e 44 calibres, que para a esmagadora maioria das forças militares é vista como plenamente suficiente.



Vários países desenvolveram também os seus próprios kits de modernização ao nível da electrónica, como é o caso do Chile que iniciou um programa de modernizaçao da sua frota de Leopard-2 A4.

Informação genérica:
Familia de carros de combate alemã, com origem nos anos 60, que aparece para complementar e posteriormente substituir o Leopard-1.

A família Leopard-2 é o resultado de estudos efectuados por empresas americanas e alemãs para o fabrico de um carro de combate conjunto, que pudesse garantir uma superioridade tecnologica e um poder de fogo tal, que permitisse equilibrar a enorme vantagem numérica que os países do Pacto de Varsóvia detinham sobre a NATO.

Mas americanos e alemães não se entenderam em vários aspectos.
De entre as diferenças que encontraram, é de realçar que os americanos pretendiam incorporar um motor a turbina, enquanto que os alemães pretendiam motores a diesel.

Leopard 1 V Chile
Na imagem acima, um dos dois protótipos do Leopard. Notar a diferença na parte frontal do veículo.


A preferência americana, não tinha em consideração os custos de combustivel, resultado da grande capacidade logística norte-americana e do seu acesso a grandes quantidades de combustível.

A contrapartida era a durabilidade e fiabilidade da turbina, que possuia um número mínimo de partes móveis

As divergências acabaram em separação e o projecto não teve continuação. Cada país acabou por desenvolver o seu próprio tanque. Os americanos desenvolveram o Abrahams e os alemães o Leopard-2.

Leopard 1 V Chile
Na imagem, um dos primeiros Leopard-2 de produção.


Logo que apareceu, o Leopard-2 arrebatou o título de mais pesado carro de combate europeu, ultrapassando mesmo o britânico Chieftain.

380 Leopard 2 versão base, começaram a ser produzidos em 1979, tendo o último sido entregue em 1982.

Leopard-2 A1
O segundo (480 exemplares) e o terceiro lote (300 veículos), produzidos entre 1982 e 1984 receberam algumas alterações adicionais e passaram a ser conhecidos como Leopard-2A1.
O 2A1, tinha visão térmica para o condutor do veículo, tornando possível o combate nocturno.

Leopard-2 A2
As viaturas do lote inicial, que tinha sido produzido entre 1979 e 1983 foram modificadas para o padrão A1, mas ficaram conhecidas como Leopard-2 A2.

Leopard-2 A3
A versão que ficou conhecida como «A3» é viertualmente idêntica à versão A1 e corresponde ao quarto lote de Leopard-2 (300 veículos), que foram produzidos entre 1984 e 1985. Difere das versões anteriores em pormenores de pouca importaância, como os rádios.

Leopard-2 A4
Ainda em meados da década de 1980, ainda não tinham saído de fábrica os últimos Leopard-2 A3 e já se preparava a versão seguinte, que ao contrário das anteriores incorporava modificações bastante importantes.

De entre essas modificações destaca-se o sistema automático de combate a incendios e um sistema completamente digital de gestão de tido. A blindagem também foi reforçada com elementos de titanio e tungsténio.

O Leopard-2A4 transformou-se a partir de 1985 e até 1992, na versão de produção standard do veículo.
Vários países adquiriram o carro de combate aos alemães e a Holanda fabricou localmente mais de 400 unidades para o seu exército.

Quando a produção dos Leopard-2 A4 e a actualização dos veículos mais antigos terminou, também tinha terminado a guerra fria.

Por essa razão, a Alemanha e a Holanda, começaram a vender e a retirar de serviço muitos dos seus carros de combate.

Leopard-2 A5
Ainda que com muitos carros da versão A4 em stock, os operadores do veículo optaram por continuar a moderniza-lo.
As laterais em angulo reto do Leopard-2A4 mostraram ser um dos seus pontos fracos, quando se testaram as armas soviéticas de 125mm dos taques T-80 e T-72 modernizados.

Leopard 2A5
Na imagem acima, o Leopard-2A5


A resposta, foi a introdução de perfis de torre em cunha, que permitem distinguir os Leopard-2 A5 dos modelos anteriores.

A Alemanha e a Holanda converteram os carros da versão A4 para o padrão A5, embora tenham deixado vários A4 na reserva, que posteriormente foram vendidos.

Leopard-2A6
A versão A6 do Leopard, incorporou a modificação mais importante desde que o Leopard-2 foi lançado.
Essa modificação consistiu na incorporação de uma arma principal nova.
Embora o calibre se tenha mantido, o cano é mais longo e a velocidade do disparo é superior.
Leopard 2A6
Na imagem acima, o Leopard-2A6: Ele é praticamente idêntico em tudo à versão A5, mas o armamento principal é claramente mais longo

Esta modificação transformou o Leopard-2 no mais poderoso carro de combate do mundo em termos de poder de fogo.

A Holanda e a Alemanha converteram os seus Leopard-2A5 para a versão A6.
A Holanda vendeu alguns dos seus A6 a Portugal e ao Canadá, enquanto que a Espanha produzia a sua própria versão do modelo A6, mantendo embora a versão A4 em operação.

Leopard-2 PSO
O Leopard 2 PSO é uma versão do Leopard, dedicada a operações de manutenção de paz.
Tanto esta versão como algumas versões mais ou menos equivalentes foram desenvolvidas pelas forças que possuiam o Leopard-2A4.

Leopard 1 V Chile
Na imagem, em primeiro plano o Leopard-2A6, com canhão longo L55. Em segundo plano o Leopard-2 PSO, baseado no Leopard-2A5. Notar o canhão L44 mais curto


Vários Leopard-2 A4 foram sendo modernizados ao nível da electrónica e da blindagem, sem incluir as características do Leopard-2 A5 e o novo canhão do Leopard-2 A6

Leopard-2 A7
O Leopard-2 A7 aparece como uma soma dos carros de combate Leopard 2A4 modificados e dos Leopard-2 A6 com armamento mais poderoso.

Existem duas versões:
Leopard-2A7 : Versão dedicada a combate urbano e que utiliza o canhão mais curto L44
Leopard-2A7 «plus» : Na prática uma modernização do Leopard-2A6, mantendo o canhão longo L55 e incorporando nova blindagem desenvolvida para combate urbano e operações de manutanção de paz

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

CAMPANHA

Companheiros VETERANOS  do 13º Pel PE, estaremos futuramente realizando uma campanha de cadastramento de todos os Veteranos que já passaram pelo 13º Pel PE, se você foi ou é um membro do Pelotão deverá se cadastrar para que possamos nos organizar e manter contato com mais frequência. Para cada pessoa cadastrada enviaremos um adesivo dos Veteranos. Conto com a colaboração e participação de todos.
 
Abraços
 
UMA VEZ PE ! SEMPRE PE