segunda-feira, 28 de maio de 2012

ORAÇÃO DA PE

Oração do Infante Policial
Senhor!
Vós que abrigais o PE na nobre missão
De orientar o responsável
De corrigir o irresponsável
De prender o incorrigível
Vós que mostrais os vocábulos do padrão PE
Da honra
Da lealdade
Da disciplina
E do exemplo
Dá-nos a força e a coragem para mantermos o cumprimento da ordem
Patrulhar o pessoal
Controlar o trânsito
Assegurar a autoridade
A atenção ao pilotar e conduzir a escolta com precisão
A resistência para conter a turba
O conhecimento para ensinar o cão de guerra a arte de combater
Obrigado Senhor Deus
Pois o orgulho de ostentar o braçal PE
Se mantem forte ao exaltarmos
Uma vez PE, sempre PE
BRASIL!!!

Juramento




Dia do Soldado - Juramento à Bandeira
INCORPORANDO-ME AO EXÉRCITO BRASILEIRO
PROMETO CUMPRIR RIGOROSAMENTE AS ORDENS DAS AUTORIDADES A QUE ESTIVER SUBORDINADO.
RESPEITAR OS SUPERIORES HIERÁRQUICOS,TRATAR COM AFEIÇÃO OS IRMÃOS DE ARMAS E COM BONDADE OS SUBORDINADOS.
E DEDICAR-ME INTEIRAMENTE AO SERVIÇO DA PÁTRIA, CUJA HONRA,INTEGRIDADE E INSTITUIÇÕES,
DEFENDEREI COM O SACRIFÍCIO DA PRÓPRIA VIDA.

domingo, 27 de maio de 2012

PROFISSÃO DE FÉ

Profissão de fé

    Ser soldado é uma profissão de fé. A grande maioria dos militares, quando ingressa na carreira, não é levada por nenhum outro motivo que não o de servir à pátria. Os vínculos que os prendem ao seu país e à sua gente são de tamanha profundidade que, para eles, o ato de ser soldado vai muito além de simplesmente vestir uma farda e cumprir com as obrigações decorrentes da vida na caserna. O soldado tem no seu elenco de valores um profundo sentimento de interação com a pátria, que é essencialmente dinâmico e começa no compromisso de colocar todo seu potencial intelectual e físico inteiramente ao serviço dela, culminando com o juramento solene de defendê-la com o sacrifício da própria vida.
     É uma relação muitas vezes não compreendida por integrantes de outros segmentos da sociedade, principalmente nos momentos de crise da nação, quando o compromisso de lealdade do soldado para com os destinos de sua pátria atinge a sublimação, para o bem ou para o mal de ambos. Engana-se quem pensa que o soldado, quando passa à inatividade, livra-se das servidões da sua profissão, abandona seus valores, sente-se descompromissado com o solene juramento que fez quando ainda jovem. Ao contrário, a simbologia da farda, expressa no ato de servir à pátria, continua presente no seu estado de espírito, como uma segunda pele a acompanhá-lo até a morte.
     Jamais um soldado assistirá impassível a sua pátria ser vilipendiada e humilhada. Mesmo açoitado pelo tempo, carcomido pela idade, fragilizado fisicamente, mesmo sem poder expressar a sua inconformidade, ele será sempre parte do solo, dos rios, das florestas, do povo de seu país e seu coração será o primeiro e o último a chorar por ele.
     A Legião da Infantaria é uma confraria de soldados “pé de poeira” da ativa e da reserva que se reúnem periodicamente para recordar velhos tempos, contar velhas histórias, trocar idéias com os mais jovens e saber deles o que está acontecendo de novo na arma do combate aproximado.
     No último dia dois de abril, a Legião da Infantaria se reuniu no quartel do 19º Batalhão de Infantaria Motorizado, em São Leopoldo, onde, além da confraternização entre os companheiros do presente e do passado, a missão de paz no Haiti, com a duração de seis meses, cumprida pela Unidade e recentemente encerrada, foi relatada aos presentes.
    Presente à reunião, gozando de excelente saúde, lépido, esguio, completamente lúcido, lá estava o Gen Marsillac que do alto dos seus 89 anos era o decano dos legionários, mas que, com sua jovialidade contagiante, irradiou bom humor e otimismo aos mais jovens. Em dado momento, porém, o velho general foi tomado pela emoção. Após o canto da canção da Infantaria, aqueles que compartilhavam a mesa em que ele se encontrava viram seus olhos se embaçarem e as palavras que pronunciou ali, naquele círculo restrito, expressaram com rara propriedade a genuína alma do soldado, interpretada no início deste comentário.
    Falou o Gen Marsillac do seu sonho de que as Unidades do Exército permanecessem com suas denominações originais. Assim como, por exemplo, na Inglaterra, onde o 7º Regimento de Lanceiros da Índia mantém o seu nome original há mais de 300 anos, desde o dia em que foi criado, independentemente de sua constituição ou subordinação. Nesta linha de raciocínio, são as denominações  históricas dos Batalhões de Caçadores, dos Grupos de Artilharia de Dorso que marcam a mente do general que, convenhamos, se mantidas, não tirariam nem um pouco da operacionalidade e do charme das Unidades de hoje.
     Em outro momento, lembrou da euforia que ainda hoje sente, como uma injeção de vida, toda vez que, em casa antes de sair, coloca o distintivo ou a insígnia da Unidade onde participará de uma solenidade para a qual foi convidado. Pondo a mão no ombro do companheiro do lado, o velho general com o rosto emocionado revelou que este é para ele um momento mágico de renovação, no qual ele volta a ser o tenente do passado, se preparando para cumprir seu expediente no quartel.    Falou também do seu tempo de jovem oficial, recém saído da Escola Militar de Realengo, quando nem sequer sabia direito qual o seu salário mensal, diante da vida simples que levava e dos afazeres que lhe assoberbavam o dia-a-dia no quartel.
      A emoção do momento, também fez o velho soldado de infantaria revelar um desejo que talvez só a família soubesse. Quando morrer, ele quer ser cremado e quer que as suas cinzas sejam lançadas sobre a terra nua defronte a estátua do Brigadeiro Sampaio, na praça ao final da Rua da Praia, próxima ao Gasômetro, erigida em homenagem ao Patrono da Infantaria. Na verdade, a vontade do velho infante é uma atitude que expressa a materialização de uma simbologia extremamente significativa para um integrante de sua Arma: de um “pé de poeira” que retorna às origens.
     O relato do pensamento lúcido, puro e autêntico de um soldado de 88 anos só vem a confirmar a premissa de que o espírito militar do soldado não fenece com o tempo. O compromisso de servir à pátria é uma chama viva que arde no peito de cada soldado, não importa a idade. Para defendê-la nos momentos de perigo não é preciso que ele seja convocado. Atender ao chamado da pátria faz parte de um compromisso solene que o soldado assumiu na oportunidade em que a vocação lhe mostrou o caminho da carreira das armas.
Flávio Oscar Maurer

quinta-feira, 24 de maio de 2012

DIA DA INFANTARIA

Neste dia 24 de Maio de 2012, comemoramos o dia da INFANTARIA, nossos Parabéns a todos os infantes brasileiros e para homenageá-los publicamos abaixo uma série de reportagens sobre as tropas de elite brasileiras. 

Para SAR

Para SAR - Brasil
Equipe do Para-SAR da FAB, pronta para mais uma missão.  Foto: Wagner Ziegelmeyer O Para-SAR (oficialmente Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento - EAS) é um grupo de elite da Força Aérea Brasileira (FAB) especializado em salvamento, resgate e operações especiais, capaz de atuar em missões de combate, Combate-SAR (C-SAR) e SAR, nos mais complexos ambientes, reunindo o que há de melhor entre os integrantes operacionais da Força. Sua origem remonta ao ano de 1943, quando oficiais treinados nos Estados Unidos introduziram as técnicas de paraquedismo na FAB. Duas décadas depois, em 1963, com a crescente utilização do paraquedismo em missões de busca e resgate de acidentes aeronáuticos em todo o mundo, a Força Aérea resolveu criar uma estrutura própria para executar esta difícil tarefa e assim nascia a então denominada 1ª Esquadrilha Aeroterrestre de Salvamento - 1ª EAS). Atualmente sediado na Base Aérea dos Afonsos, no Rio de Janeiro, operacionalmente subordinado ao comando da II FAE, convive na área do lendário Campo dos Afonsos com várias unidades com as quais sempre esteve intimamente ligado, como é o caso da Brigada Paraquedista do Exército Brasileiro, do 3º/8º Grupo de Aviação que opera os helicópteros CH-34 Super Puma e do 1º Grupo de Transporte de Tropas que opera as aeronaves C-130H Hércules.
Para cumprir suas atribuições, a unidade conta com cerca de 150 efetivos, pequeno dada a dimensão continental de nosso país. Diariamente duas equipes ficam em alerta, uma equipe SAR compõe com um helicóptero CH-34 e a outra com uma aeronave C-130H, cujo tempo de resposta em caso de acionamento é de 20 minutos e duas horas, respectivamente, o que se justifica pois a preparação do Hércules é mais demorada já que provavelmente sua missão será de busca sobre o mar. Porém não é em todo acidente que o Para-SAR é acionado, isto porque todas as unidades de helitransporte e o 2º/10º GAv. estão aptos a realizar tarefas SAR e o Comando de Operações Aéreas somente solicitará a presença do pessoal do EAS em função da dimensão e das dificuldades impostas pelo acidente. Para se tornar um membro do Para-SAR o voluntário deverá ser aprovado em cinco cursos ao longo de dois anos, que incluem Curso SAR (Busca e Resgate), Paraquedismo Básico, Mergulho Autônomo, Salto Livre e Mestre de Saltos. A "pós -graduação" é o curso de Operações Especiais (Para-Comandos), que lhe confere o status de guerreiro, capacitando-o a executar principalmente missões de resgate em combate.
Membros do Para-SAR procedem à identificação do piloto a ser resgatado. A unidade é a única na FAB apta a realizar missões de Operações Especiais, sendo utilizada em missões de C-SAR (Combate-SAR), resgate de reféns, preparação de terreno, reconhecimento, sabotagem ou qualquer tipo de ação furtiva em território hostil. Estas atividades são executadas somente por militares com curso específico para tal, que passam por treinamentos rigorosos, com duração média de três meses, ministrados pelo Exército Brasileiro nas instalações da Brigada de Forças Especiais ou no Centro de Instrução de Guerra na Selva-CIGS). Para as missões de combate, as equipes possuem diversos equipamentos especiais à disposição, como botes infláveis, kits de primeiros socorros, equipamentos para escalada, mergulho e paraquedismo, tudo devidamente organizado por setores e com rigoroso controle de validade, já que um material com data vencida poderia comprometer o sucesso de uma missão. As armas padrões do Para-SAR são o fuzil suíço Sig Sauer SG-551 de 5,56mm, a pistola Taurus PT-92 de 9 mm e o fuzil sniper HK PSG-1 de 7,62 mm.
Vital no moderno Teatro de Operações, o C-SAR é uma especialidade do Para-SAR, cujo objetivo é localizar e resgatar um piloto que tenha sido abatido atrás das linhas inimigas, sempre uma tarefa complexa e extremamente perigosa, que requer um planejamento rigoroso e pessoal bem treinado. Normalmente estas ações são furtivas e aerotransportadas por helicópteros, executadas por equipes compostas por cinco elementos que estão aptos a realizar todo o tipo de tarefa de combate e resgate, sempre bem equipada e pronta para responder a uma possível oposição armada. Quando a operação é desencadeada, o helicóptero de resgate é escoltado por helicópteros de ataque, que fazem um reconhecimento da zona de desembarque e garantem a segurança na área. Uma vez no solo, a equipe do EAS identifica o piloto certificando-se de sua identidade através de um código pré-estabelecido para evitar uma possível emboscada, a seguir presta os primeiros socorros se necessários e então rapidamente evacua o local para diminuir as chances de contra-ataque do inimigo. Ao longo de sua existência o Para-SAR não teve oportunidade de efetuar uma missão Combate-SAR real, embora a treine constantemente, mas se fez presente em todos os grandes acidentes aéreos ocorridos no território nacional, atuando ainda em diversos estados de emergência e de calamidade pública no Brasil e no exterior, salvando centenas de vidas humanas, graças ao profissionalismo, abnegação e coragem dos membros desta eficiente unidade, cujo lema bem traduz a sua nobre vocação: "Nossa Lida, Sua Vida".

Infantaria de Selva


Batalhões de Infantaria de Selva - Brasil
A necessidade de operar em um ambiente tão complexo e específico como a Amazônia e melhor defender suas riquezas imensuráveis, o Exército Brasileiro (EB) decidiu criar em 1965 o Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), a melhor escola desta área no mundo, que a partir de então formaria os combatentes de selva, que após receberem o tão almejado "brevê da onça", seriam núcleo base dos Batalhões de Infantaria de Selva. Essas unidades de elite, composta em sua maioria por soldados profissionais e contando em seus contigentes com muitos homens nativos da região e oriundos de tribos indígenas, completamente adaptados ao ambiente amazônico, são parte integrante da Força de Ação Rápida do EB. Cada batalhão é composto por três Companhias de Fuzileiros de Selva e uma Companhia de Comando e Apoio, responsável pela logística, suprimento, transporte, saúde e comunicações da unidade. A célula básica é o chamado Grupo de Combate, formado por duas esquadras de tiro, com quatro homens cada uma, um atendente médico e o comandante do grupo, portando equipamento leve, que lhes permite tanto operar com desenvoltura em selva densa, como efetuar assaltos helitransportado.
Nos batalhões, com o intuito de operar continuamente na região de selva, mantendo altos níveis de preparo psicológico, de adestramento e de capacidade de sobrevivência, procurou-se definir missões específicas para cada Companhia de Fuzileiros: a 1ª Cia Fuz.Sl. é reponsável pela formação do efetivo variável (conscritos) e está apta a atuar em terreno convencional, como os vastos planaltos do estado de Roraima; a 2ª Cia Fuz.Sl. volta-se para as operções aeromóveis, com o apoio dos helicópteros do 4º Batalhão de Aviação do Exército, sediado em Manaus; e a 3ª Cia Fuz.Sl. especializada em operações ribeirinhas. Esta tropa de elite, considerada entre as melhores do mundo, só admite em seus quadros membros com excelente preparo físico e psicológico para poderem suportar as dificílimas condições climáticas onde atuarão e as pressões a que serão submetidos, como combater em selva densa e sobreviver com poucos recursos. Antes de iniciar seu treinamento no CIGS, onde passarão pelo Curso de Operações na Selva (COS) com duração de nove semanas operacionais e mais duas para aclimatação, os candidatos devem se submeter ao exame de aptidão física, com provas de natação, flutuação, corrida rústica, subida na corda e marcha forçada, portando uniforme completo e coturno.
Iniciado o COS, na Fase de Vida na Selva, os alunos são submetidos à um exercício de sobrevivência de 5 dias na mata fechada, onde testam ao máximo seus limites, aprendendo a sobreviver somente com o que a floresta oferece, além de noções básicas de higiene, profilaxia, primeiros socorros, orientação e navegação. Em seguida vem a Fase de Técnicas Especiais, com instruções no uso do rappel, condução de embarcações, operação de bússola e GPS, operações aeromóveis, infiltrações aquáticas, destruição de alvos, preparação de armadilhas, tiro de sniper, entre outras técnicas importantes. Já na Fase de Patrulha, durante três semanas é intensamente testado como líder de frações de tropa, sendo submetido a várias situações que poderão ocorrer em caso de guerra. Quando inicia a Fase de Operações, o candidato já adquiriu conhecimento suficiente para enfrentar a complexidade do combate real, devendo possuir competência para coordenar meios aéreos, fluviais e terrestres em operações conjuntas com as demais Forças. Devido ao respeito que conquistou e à proficiência de seus cursos, o CIGS recebe todos os anos alunos oriundos de nações amigas, que passam pelo rigoroso treinamento ali ministrado, e ainda serve como referência para a criação deste tipo de unidade em outros países. Por atuar em um ambiente específico, os guerreiros de selva não poderiam deixar de usar equipamentos especiais para poder executar bem suas missões. O uniforme é confeccionado em tecido especial que permite uma secagem rápida num ambiente de grande umidade, sem causar desconforto ao combatente.
A ração foi adaptada ao paladar brasileiro, com elevado teor de proteínas e fibras e pouca gordura, que poderia provocar desidratação e diarréia na selva amazônica. Os coturnos são feitos parcialmente em lona com pequenos furos, que drenam a água acumulada na travessia de pequenos riachos ou igarapés. O fuzil padrão é o Pára-FAL, de 7,62 mm, com coronha rebatível, altamente resistente às duras condições operacionais da região. As unidades contam ainda com o lança-rojão AT-4, metralhadoras MAG, de 7,62 mm, escopetas Boito calibre 12, lança-granadas Grintek de 40 mm, fuzil sniper Imbel Fz.308, morteiros Hotchkiss de 60 mm, além de zarabatanas, besta e facões de mato. Para deslocamento por trilhas tão fechadas, está sendo testado com sucesso a utilização de búfalos para carregar os suprimentos da tropa, animal perfeitamente adaptado às condições locais. Exercícios constantes na região testam a chamada "estratégia de resistência", para a eventualidade de um confronto entre nossas forças e as de um país com poderio militar bem superior, visando tornar caro ao inimigo qualquer tentativa de agressão à Amazônia brasileira. Para tanto, o Exército Brasileiro matém em diversos pontos secretos no meio da floresta, pequenos conteiners enterrados no solo com alimentos, remédios e munições, a fim de prover suprimentos para os combatentes isolados na selva, além de tanques de combustível para reabastecer helicópteros ou embarcações durante o conflito. Reforçando esta tática, muitos rádio-operadores dos batalhões são de origem indígena e se comunicam em sua língua nativa, impedindo que as comunicações sejam decifradas pelo inimigo. Num possível conflito, os guerreiros de selva agiriam em pequenas frações, mas capazes de infringir pesadas perdas ao adversário, tirando vantagem de seu grande conhecimento da floresta, para desaparecer rapidamente em meio à densa vegetação. SELVA !

Fonte:MilitaryPower

GERR

GERR - Brasil
Membros do GERR em exercício . Criado em 1986, o Grupo Especial de Retomada e Resgate (GERR) tem como missão resgatar militares ou autoridades civis mantidos em confinamento ilegal, busca e resgate de pilotos abatidos em combate sobre território hostil, e retomada de instalações de interesse da Marinha do Brasil. Formado por elementos do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais, o Batalhão Tonelero, atua predominantemente em ações terrestres, ficando a cargo do Grupo de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) as ações em ambiente aquático. Com a crescente onda de seqüestros e o aumento da atuação dos narcotraficantes nas grandes cidades, o GERR busca atualizar sempre a sua doutrina operacional, estando preparado para atuar em áreas urbanas.
Para atender às exigências de pronto-emprego, em qualquer lugar do país no menor tempo de resposta possível, seus membros, divididos em unidades e equipes, devem possuir o curso especial de comandos anfíbios, rigorosamente selecionados, habilitados em pára-quedismo e mergulho. O adestramento do grupo está fundamentado na aplicação de técnicas modernas, voltadas para o estado da arte em relação aos países com reconhecida experiência neste tipo de operação. O programa de treinamento foge aos padrões tradicionais, permitindo dotar estas equipes de um elevado nível de desempenho e capacidade de reação, facilitando o cumprimento de suas tarefas. O adestramento do GERR é realizado de forma contínua com o propósito de manter durante o ano todo, seu permanente estado de prontidão.
Equipe do GERR em  exercício de abordagem de edificação. Composto de três fases, a primeira chamada de fase básica, complementar à formação dos comandos anfíbios, enfatiza as técnicas específicas de atuação individual dos componentes do GERR em ambiente rural e urbano, abordando os seguintes assuntos: pistas de aplicação militar, instrução básica de combate, apoio aéreo, patrulhas, ações de contraguerrilha, operações psicológicas, manuseio de armamentos diversos da unidade, combate noturno e infiltração/exfiltração com uso de helicópteros. Mas a complexidade de suas missões requer um nível de conhecimento mais técnico, que é obtido na segunda fase do treinamento, quando cada equipe será adestrada em separado, de modo a atingir uma performance compatível com os requisitos exigidos ao seu emprego.
Nesta fase serão enfocados os seguintes assuntos: comunicações, abordagem de edificações, coordenação do apoio de fogo, artefatos químicos, tiro de precisão, tiro com besta, técnicas de silenciamento, de reconhecimento , de memorização, de observação, de negociação, além do uso de minas e armadilhas. A última fase visa desenvolver o trabalho em equipe, a coordenação entre as frações, a liderança e o emprego do GERR como um todo em ações de retomada e resgate. A melhoria constante dos índices individuais leva a uma eficiência próxima do "erro zero". Suas armas, equipamentos e uniformes são os mesmos do Batalhão ao qual pertencem, como as submetralhadoras H&K MP-5 SD3 de 9 mm, com silenciador, fuzis para sniper Parker-Hale de 7,62 mm, fuzis Colt Commando de 5,56 mm e óculos de visão noturna.
Embora não divulgado pela Marinha, alguns membros do GERR podem estar fazendo parte do contingente de Fuzileiros Navais em atuação no Haiti, prontos para qualquer eventualidade, com grande possibilidade de terem atuado na ação que retomou a casa do ex-presidente que fora invadida por rebeldes armados.

Fonte:MilitaryPower

infantaria de Montanha


Infantaria de Montanha - Brasil

Presentes ao desfile de 7 de setembro Única unidade do Exército Brasileiro apta a desenvolver as técnicas e as táticas em terreno montanhoso, o 11º Batalhão de Infantaria de Montanha, "Regimento Tiradentes", foi criada em 1888 na cidade de Rio Pardo(RS) como 28º BI, sendo transferida para São João Del Rei(MG) em 1897, onde permanece baseada até os dias atuais. Tendo participado da Campanha de Canudos, da Revolução de 32 e da Segunda Guerra Mundial, somente em 1977 a unidade foi transformada em tropa especializada em montanhismo militar. Subordinado à 4ª Brigada de Infantaria Motorizada e ao Comando de Operações Terrestres (COTER), o batalhão está organizado da seguinte forma: Comando, 1ª Cia de Fuzileiros, 2ª Cia de Fuzileiros, Base Administrativa, Cia de Comando e Apoio, e Seção de Instrução de Montanha. Seus membros são submetidos a um rigoroso e intenso programa de instrução especializada, depois de passar pelo treino clássico comum a todo soldado de infantaria, devendo possuir características especiais como elevados conhecimentos técnicos e táticos, robustez, disponibilidade total e perseverança.
Patrulha  em montanha O combate em montanha, devido às peculiaridades do terreno, só admite ações de pequenos efetivos, que carregam consigo praticamente todo material que necessitarão para cumprir a missão, devendo portanto ser resistentes e determinados. Para melhor prepará-los para as adversidades do ambiente em que irão atuar, o treinamento é dividido em três fases: Estágio Básico de Combatente de Montanha, habilitando-os a manusear o material de escalada, realizar marchas em áreas íngremes, evacuação de feridos e escalar paredões rochosos de grau 4(difíceis); Curso Básico de Montanhismo, com duração de cinco semanas, para oficiais e sargentos com excelente preparação física, noções de comunicações, primeiros-socorros, explosivos e armamentos, ministrado em quatro fases distintas escalada livre (1ª fase), escalada em cordada (2ª fase), topografia (3ª fase) e operações (4ª fase); e Curso Avançado de Montanhismo, com duração de dez semanas, formando o Guia de Montanha, que estará apto a realizar escaladas livres até grau 4, escaladas artificiais até o grau 6 (extremamente difícil) e guiar efetivos em deslocamentos nas regiões rochosas.
Seu equipamento é constituído por uma mochila onde transporta as cavilhas, martelo, mosquetões e cordas. O capacete é semelhante ao modelo usado por tripulantes de carros de combate. O uniforme camuflado é o padrão do Exército Brasileiro, porém reforçado nas costuras e a boina cinza é específica da unidade. A arma básica é o fuzil automático Pára-FAL, de 7,62 mm, com coronha dobrável, facilitando a condução e um manuseio rápido e seguro.

Fonte: Military Power

EQUIPAMENTOS

Novos equipamentos para as Forças Armadas do Brasil


Apresentamos um estudo sobre os principais projetos para aquisição, desenvolvimento ou modernização dos equipamentos de nossas forças armadas.

  

Equipamento / Programa
Força Armada
Especificação
Origem
Quantidade
Período
Status
A - 29 Super Tucano
Força Aérea
Aeronave leve de ataque
e treinamento
Brasil
99
2009 - 2011
Em produção
(90% entregue)
A-1 AMX
Força Aérea
Caça-bombardeiro leve
(Embraer)
Brasil
43
2010 - 2014
Modernização na Embraer
(em andamento)
A-Darter
Força Aérea
Míssil ar-ar de curto
alcance de 5ª geração
Brasil /
África do Sul
n.d.
2009 - 2015
Em desenvolvimento
com a África do Sul
AF-1 Skyhawk
Marinha
Aeronave leve de ataque
EUA
12
2009 - 2012
Modernização na Embraer
(contrato assinado)
ALAC
Exército
Arma leve anti-tanque
Brasil
n.d.
2009
Produção de
lote inicial
AS 365K Pantera
Exército
Helicóptero utilitário
França
32
2011 - 2021
Modernização na Helibrás
(contrato assinado)
AS 550 A2 Fennec
Exército
Helicóptero leve
França
18
2011 - 2018
Modernização na
Helibrás
(contrato assinado)
Blindados M-113
Exército
Veículo blindado transporte
de tropas, sobre lagartas
EUA
376
n.d.
Modernização no país
(contrato assinado)
C - 95 Bandeirante
Força Aérea
Aeronave leve de transporte
(Embraer)
Brasil
54
2010 - 2014
Modernização na Embraer
(em andamento)
C - 105 Amazonas
Força Aérea
Aeronave média de transporte
Espanha
8
2010 - 2012
Em estudo
COBRA
Exército
Equipamentos e armas para o
Combatente Brasileiro do futuro
Brasil /
França
n.d.
n.d.
Em desenvolvimento
EC 725 Cougar
EB / FAB / Marinha
Helicóptero de transporte/utilitário
(Helibrás)
Brasil /
França
50
2010 - 2016
Encomendados
(03 já entregues)
F- 5EM Tiger II
Força Aérea
Caça de ataque e interceptação
EUA
57
2009 - 2012
Modernização na Embraer
(em andamento)
Fragatas
Marinha
Navios escolta de 6.000 toneladas
n.d.
5
2014 - 2020
Em estudo de
projetos internacionais
Fuzil de assalto
Exército
Novo armamento individual
n.d.
200.000
n.d.
Em análise
Gaucho
Exército
Veículo leve de reconhecimento
Brasil /
Argentina
n.d.
2009
Produção de
lote inicial
Grumman
S-2 Tracker / C-1 Trader
Marinha
Avião de transporte / AEW
EUA
8
2011 - 2014
Em modernização
HB 350 L1 Esquilo
Exército
Helicóptero leve
França
15
2011 - 2018
Modernização na
Helibrás
(contrato assinado)
KC - 390
Força Aérea
Nova aeronave de transporte
(Embraer)
Brasil
28
2012 - 2020
Em desenvolvimento
KC-X
Força Aérea
Aquisição de nova aeronave para
REVO e transporte de tropas
n.d.
2
2010 - 2016
Em análise
Leopard 1A5
Exército
Carro de combate de 42 ton.
com canhão de 105 mm
Alemanha
239
2009 - 2012
Encomendados
(144 já entregues)
MAA-1B Piranha
Força Aérea
Míssil ar-ar de curto alcance
(Mectron)
Brasil
n.d.
2009 - 2012
Em desenvolvimento
MAN-1
Marinha
Míssil superfície-superfície
(Mectron)
Brasil
n.d.
2009 - 2015
Em desenvolvimento
MAR-1
Força Aérea
Míssil anti-radiação (Mectron)
Brasil
n.d.
2009 - 2011
Produção de
lote inicial

Marruá
Exército
Veículo 4x4 leve para patrulha e
reconhecimento (Agrale)
Brasil
120
2009
Encomendados
Mi-35M
Força Aérea
Helicóptero de ataque
Rússia
12
2009 - 2012
Encomendados
(06 já entregues)
MSS 1.2 AC
Exército
Míssil anti-tanque (Mectron)
Brasil
n.d.
2009
Produção de
lote inicial
Napa 500
Marinha
Navios patrulha de 500 ton.
Brasil
6
2009 - 2012
Encomendados
(02 já entregues)
Navio Patrulha
Oceânico (OPV)
Marinha
Navios patrulha de 1.800 ton.
n.d.
5
n.d.
Em estudo de
projetos internacionais
P- 3AM Orion
Força Aérea
Avião de patrulha marítima
EUA
9
2010 - 2012
Em modernização
Piranha IIIC
Fuzileiros Navais
Veículo blindado 8x8 de
transporte de tropas
Suíça
30
2009 - 2013
Encomendados
(12 já entregues)
Projeto FX-2
Força Aérea
Aquisição de novos caças
de superioridade aérea
n.d.
36
2011 - 2014
Licitação suspensa
temporariamente
SABER 60
Exército
Radar anti-aéreo de
médio alcance
Brasil
40
2009 - 2014
Produção de
lote inicial
Scorpene
Marinha
Submarino de propulsão
convencional
França
4
2015 - 2021
Encomendados
SGB
EB / FAB / Marinha
Satélite Geoestacionário
Brasileiro
n.d.
1
n.d.
Em análise
SH-60B Seahawk
Marinha
Helicóptero de ataque / ASW
EUA
6
2009 - 2012
Encomendados
Submarino nuclear
Marinha
Submarino de propulsão nuclear,
sem armas atômicas
Brasil /
França
1
2015 - 2025
Em desenvolvimento
Super Lynx
Marinha
Helicóptero de ataque / ASW
Grã-Bretanha
12
2009 - 2015
Modernização
em estudo
T- 27 Tucano
Força Aérea
Avião leve de treinamento
(Embraer)
Brasil
60
2010 - 2014
Modernização
em estudo
UH-60L Black Hawk
FAB
Helicóptero utilitário
EUA
16
2009 - 2011
Encomendados
(08 já entregues)
VANT
Força Aérea
Veículos aéreos não tripulados
n.d.
n.d.
2009 - 2012
Em testes
operacionais
VBTP Guarani
Exército
Veículo 6x6 de transporte
de tropas (várias versões)
Brasil
2.044
2011 - 2030
Início de produção
do primeiro lote
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