quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
Profissão de Fé
Ser soldado da PE é ter uma profissão de fé. A grande maioria dos
militares da PE, quando ingressam na carreira, não são levados por nenhum outro motivo
que não o de servir à pátria. Os vínculos que os prendem ao seu país e à sua
gente são de tamanha profundidade que, para eles, o ato de ser soldado da PE vai
muito além de simplesmente vestir uma farda e cumprir com as obrigações
decorrentes da vida na caserna.
O soldado da PE tem no seu elenco de valores um
profundo sentimento de interação com a pátria, que é essencialmente dinâmico e
começa no compromisso de colocar todo seu potencial intelectual e físico
inteiramente ao serviço dela, culminando com o juramento solene de defendê-la
com o sacrifício da própria vida.
É uma relação
muitas vezes não compreendida por outros segmentos,
principalmente nos momentos de crise da nação, quando o compromisso de lealdade
do soldado PE para com os destinos de sua pátria atinge a sublimação, para o bem
ou para o mal de ambos.
Engana-se quem pensa que o soldado PE, quando passa à
inatividade, livra-se das servidões da sua profissão, abandona seus princípios, crenças e valores,
sente-se descompromissado com o solene juramento que fez quando ainda jovem. Ao
contrário, a simbologia da farda e do braçal da PE expressa no ato de servir à pátria, continua
presente no seu estado de espírito, como uma segunda pele a acompanhá-lo até a
morte.
Jamais um soldado da PE assistirá impassível a sua pátria ser vilipendiada e humilhada. Pois mesmo açoitado
pelo tempo, carcomido pela idade, fragilizado fisicamente, mesmo sem poder
expressar a sua inconformidade, ele será sempre parte do solo, dos rios, das
florestas, do povo de seu país e seu coração será o primeiro e o último a
chorar por ele.
"UMA VEZ PE, SEMPRE PE !"
Texto adaptado de Flávio Oscar Maurer
Mentiu
OPINIAO DE PRIMEIRA: DÁ PRÁ ACREDITAR? JORNALISTA DIZ QUE MENTIU POR 30 ANOS SOBRE A TORTURA
O longo texto de Miriam, dizendo que foi orientada a mentir durante anos e que a maioria dos que se dizem torturados nunca foram sequer tocados na prisão, é uma verdadeira bomba atômica no discurso de tantas pessoas, que hoje são tratadas quase como heróis e heroínas, pelo que teriam sofrido nos porões da ditadura.
Um choque para o Brasil, uma bomba que preferiríamos, nunca viesse a público, surge agora, na imprensa brasileira. É uma confissão. Feita pela jornalista Miriam Macedo (foto). Três décadas depois, ela, que durante anos denunciou

O longo texto de Miriam, dizendo que foi orientada a mentir durante anos e que a maioria dos que se dizem torturados nunca foram sequer tocados na prisão, é uma verdadeira bomba atômica no discurso de tantas pessoas, que hoje são tratadas quase como heróis e heroínas, pelo que teriam sofrido nos porões da ditadura. “Era mentira? Era, mas, para um revolucionário comunista, a verdade é um conceito burguês, Lênin já tinha-nos ensinado o que fazer”, concluiu a jornalista no confessionário público. E agora?
CASOS CONCRETOS
O caso agora denunciado pela jornalista Miriam Macedo, certamente é uma exceção. Há documentos e testemunhos não só de torturados como até de torturados, contando o que acontecia a muita gente nos porões das prisões durante os governos militares. Mas é importante que tudo seja esclarecido. A Comissão da Verdade tem obrigação de chamar a jornalista para depor, até para demonstrar sua imparcialidade. Houve tortura no Brasil? Claro que houve. Mas houve e ainda há muita história contada por pseudos heróis, que na verdade amarelavam e denunciavam companheiros antes mesmo de sofrerem alguma ameaça.
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