sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Curso de Policiais do Exército para Oficiais


Publicado Boletim do Exército 50 - 2013 - 13 Dez 13


PORTARIA Nº 243-EME, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2013.
Cria e estabelece as condições de funcionamento do
Curso de Polícia do Exército para oficiais. 
  
O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o art. 38, inciso I do Decreto nº 3.182, de 23 de setembro de 1999 - Regulamento da Lei do Ensino no Exército - e de acordo com o que propõe o Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx), ouvido o Comando de Operações Terrestres (COTER), o Departamento-Geral do Pessoal (DGP) e os Comandos Militares de Área, resolve:

Art. 1º Criar o Curso de Polícia do Exército, que tem por objetivo de ampliar a habilitação de oficiais para a ocupação de cargos e desempenhar funções de Comandante de Companhia de Polícia do Exército e de Comandante de Pelotão de Polícia do Exército.

Art. 2º Estabelecer que o referido curso:

I - integre a Linha de Ensino Militar Bélico, o grau superior e a modalidade de especialização;
II - funcione nos Batalhões de Polícia do Exército;
III - tenha a duração máxima de 11 (onze) semanas e, em princípio, funcione com a periodicidade, de 1 (um) curso por ano, a partir de 2015;
IV - tenha, como universo de seleção, os capitães e tenentes de carreira da Arma de Infantaria, com prioridade para aqueles que estiverem servindo em Organização Militar de Polícia do Exército (OMPE);
V - possibilite a matrícula de, no máximo, 20 (vinte) alunos por curso;
VI - tenha o seu funcionamento regulado pelos Comandos Militares de Área;
VII - tenha o processo de seleção e o relacionamento dos oficiais designados para a matrícula conduzidos pelos respectivos Comandos Militares de Área; e
VIII - tenha a orientação técnico-pedagógica do DECEx.


Art. 3º Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Reserva ATIVA

Ex-militar cria serviço para contratar quem passou pelas Forças Armadas

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O tenente do Exército Cesar Galdino Filho, 26, afirma que contratar ex-militares tem vantagens: esses profissionais são mais disciplinados e pontuais, diz. Mas, por ficarem longe do mundo corporativo, sem construir uma rede de contatos, eles podem encarar dificuldades para conseguir um emprego.

Por isso, Galdino e Fábio Ferreira, 55, vice-diretor do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) Oeste, criaram o site Reserva Ativa. Nele, empresas podem buscar currículos de ex-militares -os que serviram como temporários, por até oito anos, ou os de carreira, que atuam por até 30 anos.

"Muitas vezes, os militares de carreira, que saem com menos de 50 anos, acabam se aposentando porque não têm contato com empresas", afirma Galdino.
No ar desde outubro deste ano, o site conta com vagas de 36 companhias e cerca de 300 currículos cadastrados.

O tenente Caio Pirutti Fraisoli, 26, era um deles. Formado em direito e recém-egresso da carreira militar, ele diz que é difícil entrar no mercado de trabalho por causa da falta de contatos.

"Nós ingressamos aos 18 anos na carreira militar, e a maioria não tem uma profissão antes disso. Ficamos um pouco perdidos, porque o mundo corporativo é diferente do militar", explica. Ele conseguiu um emprego de gerente de risco patrimonial.

O serviço é gratuito para os militares que se cadastram no site, assim como o anúncio de vagas pelas empresas. Mas, caso as companhias desejem buscar currículos específicos, precisam optar por planos de mensalidade.
O investimento para colocar a página no ar foi de cerca de R$ 30 mil.

Folha de S.Paulo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

FUZILEIROS NAVAIS

Corpo de Fuzileiros Navais ou CFN é o ramo de combate terrestre da Marinha do Brasil. Implantado em todo o país, ao longo das costas, nas regiões marginais da Amazônia e no Pantanal, em tempo de paz que prevê a segurança das instalações navais e auxiliares de populações isoladas por meio de programas de ação cívica nos Distritos Navais. Externamente, ele fornece segurança para as embaixadas do Brasil na Argélia, no Paraguai, no Haiti e na Bolívia. Tem participado em todos os conflitos armados na história militar do Brasil.
Os fuzileiros navais brasileiros têm sua origem a 1808, quando as tropas da Brigada Real da Marinha (o Português Corpo de Fuzileiros Navais) chegou ao Brasil (então uma colônia Português) quando Maria I de Portugal e seu filho e regente D. João VI se mudou-se para o Português território sul-americano durante as Guerras Napoleônicas na Europa. Em retaliação à invasão de Portugal, o Príncipe Regente, Dom João ordenou a invasão da Guiana Francesa, cuja capital, Caiena, foi capturado em 14 de janeiro de 1809. Mais tarde, a unidade estava envolvido em diversas campanhas: a guerra da independência dos Brasil, os conflitos na bacia do Rio da Prata, e na Guerra do Paraguai. Durante a última do Corpo ganhou distinção, tanto na Batalha de Riachuelo e na tomada de Humaitá. A CFN se participou nas ações humanitárias promovidas pela ONU em tão diversos teatros de operações como a Bósnia, Honduras, Moçambique, Ruanda, Angola, Timor Leste e, recentemente, no Haiti (MINUSTAH).
Com cerca de 15.000 homens, todos voluntários, profissionais em combate em terra, ar e mar, a sua missão é garantir a projeção do poder naval em terra, por meio de desembarques realizados com navios e pessoal da Marinha.
No caso do Brasil, essa é uma missão complexa, uma vez que o país tem um território de cerca de 8,5 milhões de km² (3,28 milhões de metros quadrados. Milhas), uma costa de mais de 7.400 km (4.600 km), com muitas ilhas oceânicas, e uma rede de Vias Navegáveis ​​de aproximadamente 50.000 km (31.000 km). Este último inclui a Amazônia brasileira. Para cobrir climas e paisagens naturais tão diversificadas como Pampas do Rio Grande do Sul, Pantanal de Mato Grosso do Sul, desertos da região Nordeste e Floresta Amazônica, exige uma formação do mais alto padrão, agilidade e versatilidade. Portanto, existem unidades treinadas em técnicas de demolição, operações especiais, combate em florestas, montanhas e gelo, e as operações transportados-helicóptero.

Treinado como uma Unidade de Implantação Rápida, recentemente, com o envio de observadores militares brasileiros, também integrando as Forças de Manutenção da Paz das Nações Unidas, os fuzileiros fizeram a sua presença em áreas distintas de conflito como El Salvador, Bósnia, Angola, Moçambique, Ruanda, Peru, Equador, Timor Leste e, mais recentemente, Haiti.