Corpo de Fuzileiros Navais ou CFN
é o ramo de combate terrestre da Marinha do Brasil. Implantado em todo o país,
ao longo das costas, nas regiões marginais da Amazônia e no Pantanal, em tempo
de paz que prevê a segurança das instalações navais e auxiliares de populações isoladas
por meio de programas de ação cívica nos Distritos Navais. Externamente, ele
fornece segurança para as embaixadas do Brasil na Argélia, no Paraguai, no
Haiti e na Bolívia. Tem participado em todos os conflitos armados na história
militar do Brasil.
Os fuzileiros navais brasileiros
têm sua origem a 1808, quando as tropas da Brigada Real da Marinha (o Português
Corpo de Fuzileiros Navais) chegou ao Brasil (então uma colônia Português)
quando Maria I de Portugal e seu filho e regente D. João VI se mudou-se para o
Português território sul-americano durante as Guerras Napoleônicas na Europa.
Em retaliação à invasão de Portugal, o Príncipe Regente, Dom João ordenou a
invasão da Guiana Francesa, cuja capital, Caiena, foi capturado em 14 de
janeiro de 1809. Mais tarde, a unidade estava envolvido em diversas campanhas:
a guerra da independência dos Brasil, os conflitos na bacia do Rio da Prata, e
na Guerra do Paraguai. Durante a última do Corpo ganhou distinção, tanto na
Batalha de Riachuelo e na tomada de Humaitá. A CFN se participou nas ações
humanitárias promovidas pela ONU em tão diversos teatros de operações como a
Bósnia, Honduras, Moçambique, Ruanda, Angola, Timor Leste e, recentemente, no
Haiti (MINUSTAH).
Com cerca de 15.000 homens, todos
voluntários, profissionais em combate em terra, ar e mar, a sua missão é
garantir a projeção do poder naval em terra, por meio de desembarques
realizados com navios e pessoal da Marinha.
No caso do Brasil, essa é uma
missão complexa, uma vez que o país tem um território de cerca de 8,5 milhões
de km² (3,28 milhões de metros quadrados. Milhas), uma costa de mais de 7.400
km (4.600 km), com muitas ilhas oceânicas, e uma rede de Vias Navegáveis de
aproximadamente 50.000 km (31.000 km). Este último inclui a Amazônia brasileira.
Para cobrir climas e paisagens naturais tão diversificadas como Pampas do Rio
Grande do Sul, Pantanal de Mato Grosso do Sul, desertos da região Nordeste e
Floresta Amazônica, exige uma formação do mais alto padrão, agilidade e
versatilidade. Portanto, existem unidades treinadas em técnicas de demolição,
operações especiais, combate em florestas, montanhas e gelo, e as operações
transportados-helicóptero.
Treinado como uma Unidade de
Implantação Rápida, recentemente, com o envio de observadores militares
brasileiros, também integrando as Forças de Manutenção da Paz das Nações
Unidas, os fuzileiros fizeram a sua presença em áreas distintas de conflito
como El Salvador, Bósnia, Angola, Moçambique, Ruanda, Peru, Equador, Timor
Leste e, mais recentemente, Haiti.